segunda-feira, 7 de setembro de 2015

As línguas indígenas causando "guerra" na Linguistica.

Americano diz que a língua dos pirahãs, que só contam até três, desafia a teoria mais aceita sobre a linguagem humana. Segundo Daniel Everett, idioma é exceção à chamada Gramática Universal; trio que analisou trabalho, no entanto, critica a hipótese 

O vídeo abaixo é um documentário 



REFERENCIAS PARA LEITURA COMPLEMENTAR A ESSA POSTAGEM: 

http://pib.socioambiental.org/en/noticias?id=45788


quinta-feira, 16 de julho de 2015

TRONCO E FAMÍLIA LINGUÍSTICAS INDÍGENAS

              Dentre as cerca de 150 línguas indígenas que existem hoje no Brasil, umas são mais semelhantes entre si do que outras, revelando origens comuns e processos de diversificação ocorridos ao longo do tempo.
              Os especialistas no conhecimento das línguas (linguistas) expressam as semelhanças e as diferenças entre elas através da ideia de troncos e famílias linguísticas. Quando se fala em tronco, têm-se em mente línguas cuja origem comum está situada há milhares de anos, as semelhanças entre elas sendo muito sutis. Entre línguas de uma mesma família, as semelhanças são maiores, resultado de separações ocorridas há menos tempo.
              No que diz respeito às línguas indígenas no Brasil, por sua vez, há dois grandes troncos - Tupi e Macro-Jê - e 19 famílias lingüísticas que não apresentam graus de semelhanças suficientes para que possam ser agrupadas em troncos. Há, também, famílias de apenas uma língua, às vezes denominadas “línguas isoladas”, por não se revelarem parecidas com nenhuma outra língua conhecida. 
               É importante lembrar que poucas línguas indígenas no Brasil foram estudadas em profundidade. Portanto, o conhecimento sobre elas está permanentemente em revisão.

               Conheça as línguas indígenas brasileiras, agrupadas em famílias e troncos, de acordo com a classificação do professor Ayron Dall’Igna Rodrigues. Trata-se de uma revisão especial para o ISA (setembro/1997) das informações que constam de seu livro: 

Línguas brasileiras – para o conhecimento das línguas indígenas (São Paulo, Edições Loyola, 1986, 134 p.).

TRONCO TUPI: 


]

TRONCO MACRO JE:


OUTRAS FAMÍLIAS:



REFERÊNCIAS DA POSTAGEM: http://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/linguas/troncos-e-familias

segunda-feira, 29 de junho de 2015

A Fundação Nacional dos Índios - FUNAI


Fundação Nacional do Índio (Funai) é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro, criado pela Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculado ao Ministério da Justiça. Sua missão é coordenar e executar as políticas indigenistas do Governo Federal, protegendo e promovendo os direitos dos povos indígenas. São também atribuições da Funai identificar, delimitar, demarcar, regularizar e registrar as terras ocupadas pelos povos indígenas, promovendo políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas, reduzindo possíveis impactos ambientais promovidos por agentes externos.
Funai também tem por atribuição, prover o acesso diferenciado aos direitos sociais e de cidadania dos povos indígenas, como o direito à seguridade social e educação escolar indígena. 
(Fonte: Wikipedia)

Página Oficial: http://www.funai.gov.br

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL)

A fim de combater a triste realidade das línguas indígenas brasileiras, foi criado em 2010 o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), que analisa, além dos riscos de extinção, também o movimento das línguas com o tempo. Entre suas atividades está o financiamento de projetos-piloto para o estudo de idiomas no Brasil, trabalho em que conta com a contribuição de universidades nacionais. Agora, depois de definir aspectos técnicos e aprovar um plano de ação, o INDL trabalha na construção de uma metodologia e abordagem padrão para o reconhecimento das línguas que compõem a diversidade brasileira, para assim promover sua preservação.

A demanda pela inclusão das línguas como uma das dimensões de patrimônio imaterial surgiu em 2006 através de mobilização da sociedade, comunidades civil e militar, além de organizações como o Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol). Nesse ano, foi criado um protocolo de intenções e ações para serem realizadas no âmbito federal para preservação das línguas – assim como reconhecimento delas. Um seminário determinou ações com o intuito de mapear, caracterizar, diagnosticar e dar visibilidade à pluralidade linguística brasileira.

<p>Mapa etno-histórico desenvolvido pelo etnólogo Curt Nimuendajú e publicado em 1981 reúne registros de grupos e línguas indígenas no Brasil</p>

Mapa etno-histórico desenvolvido pelo etnólogo Curt Nimuendajú e publicado em 1981 reúne registros de grupos e línguas indígenas no Brasil. 


REFERÊNCIA DA POSTAGEM: 
http://noticias.terra.com.br/educacao/para-preservar-idiomas-brasil-mapeia-diversidade-linguistica,bbc3c329769fc310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/140

domingo, 17 de maio de 2015

LÍNGUAS EXTINTAS

Um quarto das línguas indígenas brasileiras tem menos de cem falantes. Outro fato grave é que atualmente é quase impossível saber quantas línguas se perderam na história brasileira desde a chegada de Cabral, em 1500. Segundo a antropóloga Ana Vilacy Galucio atualmente o Brasil tem 154 línguas indígenas, mas a maioria é falada por idosos e os jovens não estão mais interessadas em aprendê-las, portanto, há uma tendência no desaparecimento total das línguas. Segundo dados do Censo de 2010 divulgados este mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 37,4% dos 896.917 brasileiros que se declararam como índios falam a língua de sua etnia e somente 17,5% desconhecem o português.O censo também revelou que 42,3% dos índios brasileiros já não vivem em suas reservas e que 36% se estabeleceram em cidades. Dos que não estão nas reservas, apenas 12,7% falam sua língua.A principal ameaça das línguas não é o reduzido número de pessoas que a falam, mas a falta de uso, já que os idosos que a conhecem, sem ter com quem praticá-la, começam a esquecer o vocabulário e a gramática.

Apresentamos um vídeo com essa temática da extinção. 


REFERÊNCIAS DA POSTAGEM: http://noticias.terra.com.br/educacao/um-quarto-das-154-linguas-indigenas-do-pais-corre-risco-de-extincao,4c8f7a7af4d4e310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Os povos indígenas e suas línguas

Esse vídeo é parte de uma série apresentada pela SEF/SEED e FUNDESCOLA que mostra diferentes etnias indigenas e suas relações com suas línguas e com o português. No vídeo de hoje aparecem quatro etnias de regiões distintas do país.

O vídeo mostra alguns povos e suas histórias com as suas línguas. Falam sobre a repressão que sofreram ao longo da história do nosso país, ora pelas missões religiosas, ora pelos brasileiros. O interessante é identificar uma igualdade no modelo feito por essas repressões com as línguas diferentes do Brasil, identificando-as como erradas, feias, com conotações negativas. Ainda é possível identificar o que eles fazem para preservação de sua cultura e como isso é importante para esses grupos.

Vale a pena conferir! 






quinta-feira, 26 de março de 2015

O que o Brasil anda produzindo em Línguas Indígenas?

Apesar de rica e extremamente importante para entendermos o que somos historicamente, a cultura e as línguas indígenas não são tão frequentes quando o assunto é pairado nos anais da Linguística. Das pesquisas realizadas em torno desse objeto, as descrições dessas línguas ainda estão em sua grande maioria. Entretanto, questões educacionais e sociais começam a entrar em pauta.

A pesquisa em nossa sociedade tem ligação direta com a compreensão e reflexão do que estamos construindo socialmente falando. Na linguística, tal problemática tange ao que reproduzimos quanto sujeitos discursivos, seja na fala (fonologia), na escrita (morfologia, sintaxe), no próprio discurso e por aí vai, 

A sociedade, como um todo, necessita dessa compreensão. Seja para criar uma reflexão histórica, quanto a promover compreensões de que caminho estamos tomando e de quem somos. 

Ao pesquisar línguas indígenas, começamos a compreender o quão diferente o mundo é lá fora. As línguas indígenas causam aspectos de estranhamento (pelas suas diferenças tipológicas) desde o século XVI. E, nesse sentindo, este grupo que vos falam, acredita que as diferenças entre a cultura "do branco" e a indígena não acabam somente no aspecto linguístico. Isso é o grande nirvana das áreas humanas e sociais. A compreensão do diferente, dos caminhos que existem. 

Apesar do desabafo, a ideia do post é mostrar a produção acadêmica que as línguas indígenas tem no nosso país. Separamos, aqui, dois sites, do que consideramos ser hoje os grandes pólos de estudo de nossa área: a UnB (Universidade de Brasilia), no DF, e a UNICAMP (Universidade de Campinas), no interior de SP. 

*Clicando na universidade, o link te leva diretamente para o site correspondente.



Links usados: